segunda-feira, 22 de novembro de 2010


O Sport pagou o preço de uma má administração. PRIMEIRO ERRO: começou o campeonato com um técnico que todos, menos a diretoria, sabiam que não iria muito longe, de acordo com os números do estadual de 2010. O Givanildo não tinha o time nas mãos. Aliás, nunca o teve; SEGUNDO ERRO: trouxe o Cerezo, técnico que estava há bastante tempo fora do Brasil, portanto sem conhecer a nossa realidade. Cerezo, ademais, demonstrou que nunca teve o time nas mãos. Errou ao elogiar um elenco que todos, absolutamente todos, sabiam que não era competitivo (ganhou o estadual numa sorte danada). O time de Cerezo era praticamente o mesmo do estadual, de Givanildo. A diretoria errou quando manteve o Cerezo por tanto tempo. TERCEIRO ERRO: Já na era Geninho, a diretoria não teve pulso para afastar aqueles jogadores que nunca estiveram comprometidos com o Clube, Germano, Marcelinho Paraíba, etc.. (na minha opinião o Gilmar faria melhor, juntamente com o Elton). A contratação do Geninho não chega a ser um erro em si. Sua renovação penso que sim, seria o QUARTO ERRO.
Geninho sempre disse, e todos sabem disso, que não gosta de disputar campeonatos estaduais. Foi assim em 2007, quando não renovou com o Sport e foi para o Atlético/MG (graças a Deus porque veio o Nelsinho e fomos campeões do Brasil em 2008). Em 2009, Geninho apesar de ter rebaixado o Náutico foi procurado para renovar com o Timbú e não aceitou pela mesma razão (não gosto de disputar estadual).
Agora, em 2010, o Sport sempre foi um time mal treinado. Foi assim com Givanildo, com Cerezo e com Geninho. Vou falar de Geninho porque ainda está no Leão, e de contrato renovado.
Na era Geninho o time do Sport se mostrou um time  sem personalidade e sem esquema tático (basta ver quando o time toma um gol – desespero total, doideira). Na ilha, então, a coisa é mais feia ainda.
Noutro norte, o time não tem estrutura nenhuma. Jogadores são expulsos na maior bobeira e a comissão técnica fica inerte e inerme (nunca o Sport de outrora, pura raça), sem tomar nenhuma atitude, nem mesmo uma converva. Teria que haver é punição, pois se tratam de profisionais que estão recebendo para trabalhar.
O Ciro, esperança rubro-negra, começou bem e desandou totalmente. Ninguém no clube, diretor, técnico, ou qualuqer outro procurou resolver a questão de Ciro (se tem problemas, vamos resolver, se não tem, não quer jogar, vai para o banco ou é emprestado). Com o resto do grupo a mesma coisa. Algo de muito sério estava ocorrendo e ninguém via ou queria ver.
O Sport jogou fora diversas oportunidades. Em casa: Ipatinga, Bahia, Vila Nova, Santo André, Náutico, só na era Geninho. Fora: São Caetanto, Vila Nova (estava vencendo), Icasa, etc., jogos que o Sport teve chances reais de vencer.
Contra o América/MG o Sport demonstrou, mais uma vez, a total falta de compromtimento de alguns atletas e a patente falta de estrutua emocional, sem contar com o erro tático de quem precisava vencer e inicia com Elton no banco. Quando entraram, Elton, Fabrício e Dairo mudaram o jogo do Sport, e se não fosse a irresponsabildade de Germano, talvez o Leão tivesse vencido.
O esquema de Geninho foi uma piada para quem precisava vencer: 2 volantes e 3 zagueiros. Naquela altura só um técnico ousado como Mancini, Nelsinho, Jorginho e tantos outros para colocar o time para cima do América Mineiro.
É verdade, não há como se negar, que o Germanno foi expulso de forma infantil após o Sport já estar perdendo por 1x0. Todavia, o Sport vinha jogando melhor e tinha todas as chances de virar o placar. A expulsão favoreceu o segundo gol e só não foi pior porque o Geninho mexeu, por achar que já estava perdido, e quem entrou, entrou bem, provando, aliás, que sempre mereceram lugar no time titular: Dário, sempre foi melhor que Eliandro e Lousada (disparadamente), fez um golaço contra o São Caetano  e se desmotivou quando viu que não teria chances com Geninho, que trouxe ou aprovou a contratação, para seu lugar, de duas horríveis opções; Fabrício, a mesma copisa, jogou muito contra o Paraná (estréia), e foi ignorado por Geninho no restante do certame; Elton, este dispensa comentários. Semrpe mostrou que deveria ser titular. Nunca foi na era Geninho.
Na era Geninho o Sport não soube sair do esquema fechado dos adversários que se encostavam na parede e jogavam para empatar ou tentar a sorte com o desespero do Sport. Alguns conseguiram (Ipatinga). De fato, o Sport entrava logo em desespero. Geninho, na maioria das vezes, já se defendendo, dizia antes do jogo, que tudo seria uma guerra. O time assimilava que empatar já seria um bom negócio, desde que o Sport jogasse sempre pressionando. Os jogos era em casa, em sua maioria. Se não se deve menosprezar o adversário, deve-se, outrossim, elevar o moral do grupo para colocá-lo rumo à vitória. Assim fez o America/MG, e tantos outros, inclusive o Nelsinho com o Sport na Copa do Brasil.
Por tudo isso penso que renovar com Geninho é um erro. Não podemos esquecer que o ano de 2011 é crucial (acabar com a farra do hexa, Bi da Copa do Brasil e acesso à série A). Penso que se Geninho já não era um nome com apoio irrestrito da torcida, agora muito menos será. Corre-se o risco de ter que se mudar de técnico já no estadual, o que seria péssimo. A diretoria deve abrir os olhos, pois a torcida talvez não perdoe outro fracasso, e os gritos sejam inevitáveis e ensurdecedor.
Vamos adiante. Pelo Sport tudo. Cazá, Cazá, Cazáaaaaa.

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